Hoje o dia foi bem tenso! No serviço, aproveitei que cheguei mais cedo, antes do horário, e fiquei resolvendo uns trabalhos que preciso entregar na
faculdade e um da polícia também, todos para o mês que vem, e já estou a ponto
de ficar louca com tanto trabalho de faculdade!
Na hora do almoço não fomos em casa comer
porque Douglas já havia vendido o carro, e teríamos que ir com os compradores
para acertar uns papéis do financiamento. Então comi apenas um pão de queijo e
uma coxinha, que por sinal estava muito boa, e uma laranjada. Depois me bateu
um sono daqueles da morte, e dormi no banco do carro mesmo. Voltei para o
serviço às 14 horas e enrolei de novo, o resto do dia. Já estava sentindo uma
dorzinha chata nas costas e na cabeça.
A noite fui pra faculdade e foi só
estresse! Mas passei tanta raiva, mas tanta, que só queria chegar logo em casa,
tomar um banho, um analgésico, e ir pra cama.
Eis que quando entro em casa, me deparo com
o meu cachorro em cima de um vestido meu branquinho que comprei na minha última
viagem à Salvador, e que eu tenho o maior cuidado de lavar na mão com sabão em
barra. O vestido estava da cor de terra, e com um rasgadinho no forro (porque
eu coloco pra secar ao avesso, e a praga do cachorro puxou o vestido do varal).
Juro que minha vontade na hora era pegar minha arma e dar um tiro no meio da
cara daquele cachorro ordinário, mas graças a Deus que não estou deixando minha
arma em casa! Senão nessas horas a gente faz uma loucura! Dei tanto tapa nele
que fiquei com a mão doendo, e isso ainda me deixou com mais ódio.
Entrei para o banheiro xingando aquele
animal de “desgraçado”, coisa que geralmente não costumo xingar. Mas meu ódio
era tamanho que saí xingando em voz alta, e entrei para o banho com tanta
raiva, tanta dor de cabeça, nas costas, nervosa, que desabei a chorar.
Chorei... Chorei... Chorei até meu marido
bater na porta e pedir para entrar. Eu queria mesmo ficar sozinha, e acho que
teria ficado ali umas duas horas, debaixo da água, chorando sozinha, até passar
tudo aquilo que eu tava sentindo. Mas acabei abrindo a porta e deixando-o
entrar. Ele entrou pro banho comigo e não falou nada, só me abraçou bem forte e
me deixou chorar o quanto eu quisesse. Depois, quando eu já estava ficando mais
calma, ele me disse que iríamos pra cozinha porque eu precisava comer algo, já
que não tinha almoçado. Mas meu estômago não estava pedindo nada. Então fiz um
chá de camomila, achei que poderia ajudar a dormir mais tranqüila, e tomei um Paracetamol
pra dor de cabeça. Antes de dormir, Douglas ainda fez massagem nas minhas
costas, que estavam doendo demais, e também nos pés, pois ele sabe o quanto
isso me relaxa. Aí, dormi como um anjo, mas tive sonhos conturbados toda a
noite.
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