segunda-feira, 4 de março de 2013

Dia 04/03/2013 - O susto de um alarme falso




         Março. Como o tempo ta voando!... E já tenho novidades desses últimos dias, que não pude postar porque estava de atestado médico.
         Para começar, na quarta-feira Douglas teve reunião cedo no serviço e então eu fiquei com o carro para deixar Davi na casa da minha sogra e ir trabalhar. Quando levantei e comecei a me arrumar, começou o meu dilema, porque eu não achava uma roupa sequer que me servisse! É incrível, porque roupa que eu havia vestido na semana anterior já estava me apertando ou justa demais. Aquilo foi me irritando, e então achei uma calça capri verde de malha (olha bem a combinação: calça capri, verde, e de malha!) e vesti com uma blusa da polícia branca que tenho lá.
         Resolvi deixar Davi na casa de mãe, porque assim poderia vê-lo na hora do almoço. E fui. Chegando lá, reclamei com mãe que não achava uma roupa que me servisse mais, que não sabia o que iria arrumar, porque naquela manhã literalmente revirei minhas roupas a procura de algo que me servisse (já não estava nem procurando o que caía bem, apenas o que servia), e não havia encontrado muita coisa.
         Aí mãe foi até o quarto dela e de repente me chama, e me mostra um monte de roupas lindas e folgadinhas em cima da cama dela, para eu experimentar. Eram roupas dela mesma, algumas calças leggings, batas, vestidos… tudo muito lindinho! Já saí de lá mais contente, e com uma das roupas que tinha ganhado.
         Mas nesse dia, minha alegria não durou muito, porque desde cedo eu comecei a sentir as tais contrações de treinamento, que vinham com uma cólica chata, mas logo passavam. Com o passar do dia, notei que as contrações estavam ficando mais freqüentes, e mais doloridas também.
         Quando cheguei na casa de mãe para buscar Davi, comentei com ela das dores, e ela já ficou toda preocupada, me mandou ligar para dr. Gilton, e disse: “Você lembra da outra vez que você tava sentindo isso e Davi nasceu, né?”. Até então estava bem, mas comecei a me preocupar.
         Liguei para Douglas, que às sete e tanta da noite ainda estava no serviço, e ele já ficou preocupado. Passei no serviço dele e fomos para o hospital, porque fui ligar para dr. Gilton e ele me disse que se me atendesse naquele horário, me cobraria uma consulta particular, ou seja, uns duzentos reais!
         Falei com Douglas que não justificava a gente gastar aquele dinheiro, se tinha médico de plantão na maternidade. Chegando lá, tinha uma fila enorme pra fazer ficha, e quando finalmente subimos para a maternidade, havia seis gestantes na minha frente e os médicos de plantão estavam empenhados fazendo parto, sem previsão para acabar.
         Bom, como já estava lá, pensei comigo, melhor esperar. Fui me distraindo conversando com outras mamães, mas a cada quinze minutos a danada da contração voltava, dando dor nas costas e cólica, e a barriga toda dura, parecendo que eu já estava na hora de ganhar neném.
         Quando os médicos finalmente começaram a atender, eu tive a infelicidade de cair com um tal doutor João Alberto, mal humorado, que pelo amor de Deus! Primeiro ele já me questionou do meu cartão de gestante, que eu não portava (eu nem imaginava que ia passar mal, e minha consulta já é essa semana então nem esquentei de andar com o cartão), depois ele bateu o pé que eu estava de 30 semanas de gestação, e não de 27, como eu falei.
         “Tudo bem”, já respondi sem paciência, mas na verdade tive vontade de falar: “Foda-se pra quanto tempo de gestação estou! O caso é que estou sentindo dor e quero que o senhor me exame, se o mal humor e a má vontade permitirem!”. Santo Deus! Nem sei o que faço se pegar o plantão de um médico desse pra ganhar neném. Na verdade, eu sei sim: eu me viro pra arrumar R$1.500,00 e pago doutor Gilton pra fazer meu parto.
         Acho que o médico percebeu minha impaciência, e eu fui tão grossa quanto ele, porque a gente não é obrigada a abaixar a cabeça e deixar esses médicos serem grossos com a gente. Eu tenho plano de saúde e estou pagando, e mesmo que não tivesse, eles também recebem pelo SUS, e não tenho culpa se não estão satisfeitos com o serviço, mas uma coisa que não tolero é ser mal atendida, como se estivesse ali porque queria, e não porque precisasse.
         Por fim, ele mudou o tom de voz, e começou a falar com mais educação. Me examinou e falou que o colo do útero tava espesso e fechado, e não havia risco de parto pré-maturo. Me receitou Buscoduo pra parar as cólicas e me liberou.
         No dia seguinte cedo liguei para dr. Gilton, e ele me explicou que se o médico me examinou e falou que tava tudo bem, que seguramente estava, senão ele me internaria, se houvesse qualquer dilatação ou suspeita de parto pré-maturo. Aí falei com ele que na gravidez de Davi, cheguei ao hospital às duas da manhã, morrendo de dor, com 2,5 cm de dilatação e o médico simplesmente me deu um buscopan na veia e me mandou pra casa, e no dia seguinte, meu filho nasceu.
         Aí ele falou que se eu quisesse ir até o consultório que ele me olhava, mas que eu teria que aguardar entre uma consulta em outra. Saí do serviço, assim que falei com ele, e fui para o consultório.
         Até não demorou muito, porque às onze horas e pouco eu já estava dentro do consultório. E embora tivesse ficado chateada dele não ter me atendido na noite anterior, fiquei satisfeita que ele me atendeu super bem, como se fosse a data da minha consulta, porque ele não teve a menor pressa em conversar comigo sobre tudo, me examinar, pesar, medir a pressão, receitar exames e pomadas.
         No fim da “consulta”, ele me disse que estava tudo bem, que entende que eu esteja preocupada, afinal a referência que eu tenho de parto não é das melhores, e então me pediu um exame de urina para ver se não há risco de infecção, me passou pomada para cândida (que eu nem sabia que estava com essa bendita!) e me deu dois dias de licença do serviço.
         Saí de lá, fui para casa de vovó, e fiquei lá o resto do dia, esperando dar a hora de ir buscar Douglas no serviço, porque se eu fosse para casa, talvez Davi não me deixasse descansar, e eu estava realmente precisando. Dormi praticamente a tarde inteira! Tomei o Buscoduo e as cólicas passaram, embora a barriga continuasse a ficar dura.
         Na sexta-feira (01/03) de manhã, fui até a Academia Nado Livre e comecei as aulas de hidroginástica, e me senti muito bem! No fim do dia, estava mais descansada, sem inchaço nas pernas, uma maravilha!
         Amanhã tenho consulta de pré-natal com dr. Gilton, e estou pensando em pedir a ele uma declaração, sei lá o que seria, para eu trabalhar apenas meio período do dia, porque ele vive falando que eu tenho que desacelerar, mas como? Trabalho o dia inteiro e quando chego em casa ainda tem mais serviço me esperando. Nesse ritmo, eu vou tirar licença antes mesmo de entrar para o nono mês.
         Ah, nem contei das últimas comprinhas!rs Comprei nas Americanas um travesseiro de fibra de silicone para amamentação, as conchas para seio da Phillips Avent (que foram recomendadas por algumas mamães do Baby Center) e conchas para seios da mesma marca, só que laváveis. 
         Também tinha comprado no Mercado Livre uma cadeirinha de descanso com música e sistema de vibração, mas quando falei com minha tia Cátia, ela disse que a cadeirinha é por conta dela. Ate estou tendo alguns probleminhas com essa cadeirinha, e hoje mandei para a loja, por sedex, o forro para trocar que veio descosturado e o aparelho de som, que veio sem sistema de ajuste do volume. Mas as mamães do fórum também recomendaram bastante! Disseram que acalma o bebê e que é ótima! Então, vamos aguardar para ver se dessa vez vem a coisa certa.

Um comentário:

  1. Ui que susto. Ainda bem que já foi, já passou. Eu ficaria desesperada, sou dramática demais, cê sabe. Mas continue na hidro que vai te fazer bem. Vai dar tudo certo. Beijo

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