segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dia 08/04/2013: 33 semanas e ao extremo!



         É isso aí... 33 semanas e mais 3 dias, pra ser exata! Estou ficando tão alucinada e neurótica com esse negócio de contar semanas e ver que está chegando perto que estou a ponto de ficar louca!
         São exatamente 9h57min e estou no meu serviço, na frente do computador, comendo uma barrinha de chocolates da Cacau Show, e acho que só não estou roendo as unhas de ansiedade porque não tenho esse hábito (e também porque minhas unhas estão feitas e pintadinhas de branco, pois tenho pré natal hoje).
         Estou numa ansiedade de dar medo! No extremo de tudo: extremamente nervosa, estressada, exausta de estar grávida, com dor nas costas, com uma fome terrível, a barriga parece que tem pesado mais do que meu corpo agüenta, isso que ainda falta um mês e duas semanas para o Arthur finalmente nascer. Confesso que não me importaria se ele resolvesse nascer umas duas semaninhas antes. No último ultra som ele já estava pesando 1,950 kg, então agora já deve estar com aproximadamente 2,200. Até daqui umas quatro semanas já deve estar com quase (se não mais) de 3 kg, e aí acho que já é suficiente, estando todo formadinho. Tomara que ele não seja o oposto de Davi e queira ficar lá dentro até depois das 40 semanas, PELO AMOR DE DEUS! Senão eu surto!
         Acho que essa ansiedade do final e tipo a ansiedade do início, de quando a gente descobre que está grávida, só que no início é mais euforia, vontade de saber o sexo, de sentir o bebê mexendo, de comprar o enxoval. Eu já seio o sexo, sinto Arthur apertar minha bexiga e enfiar alguma partezinha do seu corpo debaixo das minhas costelas (o que não tem sido muito agradável) com certa freqüência, já comprei o enxoval e já estou com tudo pronto só a espera dele, então agora o sentimento é bem diferente da euforia inicial. O que vem agora é um sentimento de extrema ansiedade e medo do que me espera pela frente. Um medo terrível do parto, que eu prefiro nem ficar pensando (como se eu não pensasse essa hora não fosse chegar nunca!). Um medo de como vai ser depois, de como vou me virar com duas crianças em casa, medo de ficar me sentindo deprimida como fiquei logo depois do primeiro parto. Enfim, um turbilhão de emoções e sentimentos que estão me enlouquecendo!
         Acho que enquanto eu ainda tinha alguma coisa pra fazer, pra entreter, como os preparativos do chá de fraldas, a compra do berço, do enxoval, eu não ficava tão ansiosa, porque não tinha muito tempo pra pensar na gravidez em si, no parto, e em quando o bebê finalmente nascer. Agora estou tendo tempo de sobre pra pensar sobre tudo isso.
         Esse fim de semana acabei de passar os últimos macacões que ficaram faltando, e agora definitivamente as coisinhas do Arthur estão prontas. Só não arrumei minha bolsa pra maternidade ainda, porque estou deixando alguma coisa pra fazer quando realmente estiver chegando a hora. É como se enquanto eu não arrumar minha bolsa, o bebê não nasce. Então isso me dá uma falsa sensação de segurança; de controle da situação (um controle que, na verdade, sei bem que ninguém tem).
         Hoje estou me sentindo meio afobada, com o peito apertado, e não tem nada a ver com o vestido super justo e curto (devido ao tamanho dos seios e da barriga) que eu coloquei e só depois de sair de casa percebi que não caiu tão bem quanto caia há cerca de três meses atrás. Sorte que trouxe outra roupa mais folgada para ir à consulta hoje a tarde. Estou tentando ficar tranqüila, ouvindo umas músicas legais que baixei, comendo um pedacinho de chocolate de vez em quando, e pensando que na hora do almoço tenho que ir a três bancos, supermercado, pegar guia para consulta hoje, e se der sorte, conseguir almoçar na casa de mãe.
         Acho que vou afundar de cabeça na monografia que peguei para fazer, porque assim me distraio um pouco, e não fico tão nervosa. Tanta ansiedade só tem me feito comer mais e provocado mais azia. Já perdi as contas de quantas cartelas de Pepsmar já tomei desde que descobri esses comprimidinhos benditos.
         Fim de semana foi bem tranqüilo. No sábado Douglas saiu cedo pra levar meu cunhado pra fazer exame de sangue em Sete Lagoas e só voltou a tarde, depois das duas. Resolveu tudo que ele e os irmãos dele tinham pra resolver, mas não conseguiram ir ao laboratório (na verdade foram, mas demoraram tanto a sair da casa da mãe dele que quando chegaram já estava fechado) e ele não colocou crédito em nossos celulares (o que era o básico pra ser fazer). Tirando isso, ele fez tudo. E eu querendo que ele chegasse mais cedo pra me ajudar com o serviço de casa, porque ele sabe o quanto estou ficando cansada, e sabe que a irmã dele, por algum motivo que ainda desconheço, não quer mais ir lá arrumar pra mim. Mas ele disse que só iria passar o pano na casa, porque quando chegasse de Sete Lagoas iria para o lote mexer na ferragem.
         Bom, eu não iria passar o fim de semana com a casa naquela baderna, então tive que juntar ânimo e força e começar cedo o serviço. Na hora do almoço, eu já havia arrumado tudo, faltava só lavar o banheiro, porque o pano Douglas ia passar. Antes dele chegar, já havia lavado o banheiro e pendurado toda a roupa, e então fui descansar um pouco. Acabou que ele nem foi no lote, e quando eu levantei fui acabar de passar as roupinhas do Arthur e as de Davi também.
         A noite, fomos levar Davi à feirinha, porque havíamos prometido. Foi bom pra distrair um pouco. Encontrei com minha amiga Patrícia lá e ela me disse que sábado que vem ela, Cássio e Bruna (todos amigos da época da faculdade) estão combinando de irem lá em casa. Se forem será ótimo pra eu me ocupar com alguma coisa. Conversar e rever os amigos é sempre muito bom. E bom também que a esposa de Cássio está grávida, então teremos muito assunto pra conversar!rs
         No domingo, avisei à Douglas que eu iria à Sete Lagoas passear com Davi, já que ele ia cedo pra casa da mãe dele. Fui à casa da minha tia Regina, arrumei meu cabelo, e acabei ficando para almoçar com ela, vovô e vovó. Depois do almoço, que por sinal estava maravilhoso, fomos até a casa da minha tia Angélica, porque eu prometi pra Davi levar ele pra brincar com os primos “Dan” e “Beto”. Ficamos lá até umas vinte para as três da tarde, e resolvi ir embora porque estava morta de sono. Cheguei em casa e dormi um pouco com Davi, e lá pelas quatro horas levantei tentando me decidir se passava minha roupa ou se fazia minha unha. Resolvi cuidar de mim em primeiro lugar, e fui fazer minhas unhas, com a maior dificuldade do mundo, porque tirar cutículas do pé com essa barriga enorme é uma arte e tanto! Tive que fazer um malabarismo danado, mas consegui e ficou até bom!
         Por volta das seis e meia Douglas chegou, comemos alguma coisa, assistimos televisão e fui deitar com Davi na cama dele, para que ele não dormisse na nossa. Estávamos precisando ficar um pouco sozinhos em nosso quarto, porque toda noite Davi vai pra lá (quando já não dorme lá) e se enfia no nosso meio, ocupando o espaço todo da cama. Assim que ele dormiu, fomos para nosso quarto namorar um pouquinho, mas aí quem não deixou muito foi o Arthur, que mexia o tempo todo, fazendo com que eu tivesse freqüentes e doloridas contrações de treinamento. Parece até um complô! Mas é isso aí. São as coisas a que a gente tem que abrir mão depois que decide ser mãe: noites de sono perfeitas e longas, momentos a dois sem interrupções, refeições quentes, banhos demorados, sanidade mental!... Mas quer saber? Não trocaria meu posto de mãe pra ter tudo isso de novo! Não mesmo!rs


~edoloridas contraçuentes  que mexia o tempo todo, fazendo com ue ase Davi vai pra lo mundo, porque tirar cutcando cansada, e sa

Nenhum comentário:

Postar um comentário